
Era um dia comum no movimentado litoral norte de São Paulo quando a rotina de turistas e moradores foi interrompida por uma ação policial digna de filme. Num apartamento discreto de São Sebastião, agentes encontraram quem não esperavam: um dos cabeças de uma das facções mais temidas de Minas Gerais.
O sujeito — que vamos chamar apenas de "Chefe" para preservar a investigação — estava tão confiante na sua fuga que até já tinha criado raízes na região. Mudou de nome, inventou uma história de vida e, pasmem, até frequentava a praia como qualquer outro veranista. Só faltou combinar com os delegados.
Operação discreta, resultado barulhento
Segundo fontes próximas ao caso, a captura foi fruto de meses de trabalho discreto. A Polícia Civil de Minas, em parceria com colegas paulistas, vinha seguindo um rastro de dinheiro e comunicações cifradas que levou direto para o litoral.
- O alvo era procurado por homicídios, tráfico e lavagem de dinheiro
- Usava documentos falsos e mantinha perfil discreto
- Tinha esquema de segurança com câmeras e informantes
"Quando a gente chegou, ele ainda tentou bancar o cidadão de bem", contou um dos investigadores, rindo da cara de pau do bandido. "Mas aí mostramos as provas e o discurso mudou na hora."
Fuga que virou pesadelo
O que mais chama atenção é como esses caras acham que podem sumir do mapa. Dessa vez, o plano incluía:
- Alugar imóvel em condomínio de luxo
- Evitar contato com antigos comparsas
- Não postar nada em redes sociais (essa até que funcionou)
Mas esqueceu de um detalhe: a polícia mineira tem memória de elefante para esse tipo de gente. E quando a conta chegou, veio com juros e correção monetária.
Agora o "Chefe" trocou o shorts de praia por algemas e a vista do mar pela cela. E olha que a temporada no litoral paulista estava só começando...