
O que parecia ser mais um crime brutal envolvendo facções criminosas na região de Campinas acabou revelando uma trama muito mais complexa. Segundo o delegado responsável pelo caso, os suspeitos da morte da adolescente Nicolly teriam escrito iniciais de uma organização criminosa em seu corpo apenas como cortina de fumaça.
"A gente sabe como essas coisas funcionam", comentou o delegado, com aquela voz cansada de quem já viu de tudo. "Mas dessa vez, o que parecia óbvio era só teatro."
Os detalhes que não fechavam
Logo no início, algo não batia. As marcas estavam ali, sim - aquelas letras que todo mundo conhece. Mas o modus operandi? Totalmente fora do padrão. E o motivo? Nem de longe parecia fazer sentido.
Foi aí que a investigação tomou outro rumo. Os policiais, com aquele faro que só quem está na linha de frente tem, começaram a desconfiar que aquilo era muito arrumado. Quase como se quisessem que a gente acreditasse na história mais fácil.
O que realmente aconteceu?
Segundo fontes próximas ao caso, o crime teria motivação pessoal - daqueles que deixam qualquer um com os cabelos em pé. Os suspeitos, que já tinham algum envolvimento com o crime organizado, teriam usado isso a seu favor para tentar confundir as investigações.
"É como se alguém quisesse matar duas coelhos com uma cajadada só", explicou um dos investigadores, pedindo para não ser identificado. "Resolver uma rixa pessoal e ainda por cima botar a culpa na facção."
Agora, a polícia trabalha com duas linhas principais:
- Desvendar o verdadeiro motivo por trás do assassinato
- Identificar todos os envolvidos na tentativa de manipular as investigações
Enquanto isso, a família de Nicolly espera por justiça - aquela que vem sem atalhos e sem mentiras. Porque no fim das contas, como dizia um velho detetive aposentado que conheci uma vez, "a verdade tem um jeito engraçado de sempre aparecer, mesmo quando a gente tenta esconder ela debaixo do tapete".