Numa operação que mistura revolta e alívio, a polícia de Campinas desmantelou um esquema sinistro: um casal usava uma garota de apenas 13 anos como "entregadora" de drogas. Sim, você leu certo — uma criança, que deveria estar brincando ou estudando, transformada em peça de um jogo perigoso.
Os agentes agiram rápido depois de denúncias anônimas. Nas palavras de um delegado que prefere não se identificar, "era como ver uma boneca de porcelana sendo jogada num campo minado". O apartamento onde o casal operava ficava num bairro residencial comum, daqueles com árvores na calçada e bicicletas nos quintais.
Como funcionava o esquema
Segundo investigações:
- A adolescente recebia pacotes pequenos — fáceis de esconder numa mochila escolar
- Usava uniforme de colégio como disfarce (um detalhe que deixa qualquer um com nó no estômago)
- O pagamento? Mixaria em dinheiro e… promessas vazias de proteção
O pior? Não era o primeiro caso do tipo na região. Parece que virou moda criminosa usar menores — mais difíceis de suspeitar, punições mais brandas se pegos. Nojento, não?
Reação das autoridades
O delegado-chefe Carlos Mendonça não economizou palavras: "Isso aqui é o fundo do poço moral. Transformar criança em instrumento do crime merece cadeia dobrada". O casal agora responde por tráfico e exploração de menor — se condenados, podem pegar até 15 anos.
E a menina? Bom, está sob proteção do Conselho Tutelar. Psicólogos trabalham com ela, mas convenhamos: certas cicatrizes não saem com terapia. Enquanto isso, vizinhos do prédio onde tudo aconteceu comentam entre suspiros: "A gente via a menina sempre quietinha, imaginava que era timidez…".
