
Parece que o crime organizado vai ter trabalho redobrado para lavar seu dinheiro sujo. O Banco Central decidiu apertar os parafusos – e como! – num movimento que promete sacudir o sistema financeiro nacional.
Nesta sexta-feira (5), o BC colocou na mesa um pacote de regras que, vamos combinar, não deixa margem para dúvidas: as instituições financeiras precisam ficar de olhos bem abertos. E olha, não é pouco não. A gente tá falando de um refinamento brutal nos processos de due diligence e monitoramento.
O que muda na prática?
Ah, mas você deve estar se perguntando: o que isso significa no dia a dia? Calma que eu explico. Basicamente, os bancos vão ter que:
- Investigar profundamente a origem dos recursos de seus clientes – e não adianta fazer isso de qualquer jeito
- Reportar qualquer movimentação suspeita num piscar de olhos para o Coaf
- Criar sistemas de alerta que funcionem de verdade, não só no papel
- Capacitar suas equipes para identificar essas operações tortas
E olha, tem mais: as punições para quem descumprir? Bem mais pesadas. A multa pode chegar a R$ 2 bilhões, gente! É dinheiro que não acaba mais.
Por que agora?
Bom, segundo o BC, a medida é resposta direta à atuação cada vez mais ousada do crime organizado. Esses grupos estão ficando espertos – usam empresas de fachada, laranjas sofisticados e até criptomoedas para esconder o rastro.
Mas parece que a festa acabou. Ou pelo menos vai ficar bem mais difícil.
O diretor de Regulação do BC, Paulo Souza, foi categórico: "Não vamos tolerar negligência. As instituições têm que ser a primeira linha de defesa". E olha, pela cara dele, não era brincadeira não.
E os bancos? Como ficam?
Pois é… Alguns reclamam que os custos operacionais vão aumentar. Mas convenhamos: entre pagar multa bilionária ou investir em compliance, a escolha parece óbvia, não?
Particularmente, acho que era mais que necessário. O volume de recursos desviados que circula por aí é assustador. Só no ano passado, o Coaf recebeu mais de 90 mil comunicações de operações suspeitas. Noventa mil!
Com as novas regras, a expectativa é que esse número aumente – mas com qualidade melhor na informação. Porque de nada adianta mandar um monte de alerta meia-boca, certo?
O sistema financeiro brasileiro precisa de credibilidade. E medidas como essa mostram que estamos levando a sério o combate ao crime organizado.
Claro que sempre tem quem ache exagero. Mas aí eu pergunto: preferem deixar barato?
O fato é que o sinal vermelho acendeu. E dessa vez, parece que veio para ficar.