Operação da Base Candiru apreende 46 tabletes de maconha escondidos em veículo dentro de embarcação na região de Santarém
Base Candiru apreende 46 tabletes de skunk em Santarém

Numa ação que mistura astúcia e trabalho de inteligência, a equipe da Base Candiru — aquela mesmo, que já virou sinônimo de operações certeiras — deu um baile no crime organizado. Tudo aconteceu durante uma fiscalização de rotina em uma embarcação que navegava pela região de Santarém, no Pará. E olha só o que encontraram: nada menos que 46 tabletes de skunk, uma variedade potente de maconha, escondidos de forma criativa — mas não suficiente — dentro de um veículo que estava sendo transportado.

Parece coisa de filme, mas é a realidade do combate ao tráfico na Amazônia. Os agentes, que têm olho clínico para essas artimanhas, desconfiaram do veículo. Algo não cheirava bem — e não era só o skunk. Uma revista minuciosa revelou os tabletes, cuidadosamente (ou não) camuflados. Cada um pesando aproximadamente 1 kg, totalizando uma quantia considerável.

Como funciona o esquema?

O modus operandi é conhecido: usar embarcações para transportar drogas por rotas fluviais, achando que a vastidão dos rios esconde tudo. Só que a Base Candiru, com sua experiência na região, está sempre um passo à frente. Dessa vez, o alvo era um veículo que, à primeira vista, parecia comum. Mas, como diz o ditado, "não se engane pela casca".

E não para por aí. A apreensão:

  • 46 tabletes de skunk (maconha de alta potência)
  • Escondidos em compartimentos improvisados no veículo
  • Transportados por uma embarcação aparentemente comum

Os responsáveis pelo veículo foram detidos e agora respondem por tráfico de drogas. A polícia suspeita que a carga fosse destinada a outros estados, ampliando o alcance do crime. Afinal, Santarém é um ponto estratégico para esse tipo de operação — e as autoridades sabem disso.

O que dizem os especialistas?

Quem trabalha no combate ao tráfico na região já esperava por algo assim. "Essa rota é clássica", comenta um agente que prefere não se identificar. "Eles mudam os métodos, mas a gente se adapta." E adaptação, nesse caso, significa tecnologia, inteligência e, claro, um tanto de sorte.

Enquanto isso, a população local torce o nariz. "Todo mundo sabe que isso rola, mas ver a polícia agindo assim dá um alívio", diz um morador próximo ao porto onde a embarcação foi inspecionada. E ele tem razão: cada apreensão dessas significa menos drogas nas ruas.