
Numa operação que misturou astúcia e timing perfeito, as autoridades derrubaram mais um esquema de narcotráfico no coração da Amazônia. Dessa vez, o alvo foi um barco que — pasme — tentava passar despercebido com nada menos que 375 quilos de drogas escondidos sob pilhas de farinha. Sim, farinha! Parece roteiro de filme, mas é a realidade dura do combate ao crime na região.
Segundo fontes próximas ao caso, a ação foi desencadeada após denúncias anônimas. Os policiais, que já estavam de olho na rota fluvial, agiram rápido. "Quando abrimos os sacos, era como encontrar agulha no palheiro — só que no lugar de agulhas, eram tijolos de maconha e cocaína", relatou um dos agentes, sob condição de anonimato.
O modus operandi
Os traficantes usavam uma técnica antiga, porém ainda eficaz: disfarçar a mercadoria ilegal entre cargas comuns. Mas dessa vez, o faro dos cães farejadores e a experiência da equipe viraram o jogo. Detalhe curioso? A embarcação parecia tão inocente que até tinha nome de santo pintado na proa — ironia ou tentativa de proteção divina, quem sabe?
O prejuízo para o crime organizado é considerável. Calcula-se que a apreensão represente cerca de R$ 5 milhões fora do mercado negro. E olha que isso é só a ponta do iceberg — como bem sabemos, o Amazonas é rota preferencial para esse tipo de operação.
E agora?
Dois suspeitos foram presos em flagrante e já estão sendo interrogados. A polícia acredita que eles fazem parte de uma rede maior, responsável por escoar drogas para outras regiões do país. Enquanto isso, a carga foi encaminhada para perícia e deve ser destruída — seguindo todos os protocolos, claro.
Moradores da região comemoraram a ação, mas pedem mais fiscalização. "A gente vive com medo desses caras", desabafa uma ribeirinha que prefere não se identificar. E ela tem razão: enquanto houver demanda, sempre haverá quem se arrisque nesse jogo perigoso.