
Imagine a cena: um barco comum, balançando suavemente nas águas de Salinópolis, escondendo um segredo que valia uma fortuna no mercado ilegal. Acontece que a polícia não comprou a história – e o que encontraram foi simplesmente chocante.
Duzentos e quarenta quilos de cocaína. Cento e vinte tabletes meticulosamente escondidos em um compartimento secreto, tão bem elaborado que quase passou despercebido. Quase.
Operação de precisão
Não foi por acaso que a embarcação chamou atenção. Denúncias anônimas – sempre elas – guiaram os agentes até o local. E que trabalho de inteligência, hein? Os policiais agiram com uma precisão cirúrgica, revirando cada centímetro do barco até encontrar o que procuravam.
O fundo falso era engenhoso, confesso. Uma armadilha para distrair os mais desatentos. Mas os olhos treinados da lei não se deixaram enganar tão facilmente.
Um carregamento que impressiona
Cento e vinte tabletes! Cada um pesando aproximadamente dois quilos. Uma carga que, nas ruas, valeria milhões. O destino? Bom, isso ainda está sendo investigado, mas é seguro dizer que não seria para uma festa de aniversário.
O que me deixa realmente impressionado é a ousadia dos traficantes. Salinópolis, um destino turístico tão tranquilo, sendo usado como rota para esse tipo de operação. Até quando?
Investigações em andamento
Ninguém foi preso ainda – infelizmente. Os donos do barco devem estar por aí, tentando entender onde erraram. A polícia trabalha com a hipótese de que a droga seria transportada para outras regiões do país.
Os tabletes foram encaminhados para perícia. Vão analisar a pureza, a origem, possíveis impressões digitais... Todo aquele procedimento padrão que vemos nos filmes, só que na vida real.
E olha, não é todo dia que se vê uma apreensão dessas proporções no norte do país. Isso mostra que o tráfico está se adaptando, usando rotas menos óbvias, métodos mais criativos. Mas também mostra que a polícia está de olho.
Resta saber: será que essa apreensão representa uma vitória significativa, ou é apenas a ponta do iceberg? O que vocês acham?