
Parece que o crime não tem mais onde se esconder — e dessa vez a jogada foi monumental. Na tarde desta quarta-feira (28), a Polícia Civil de São Paulo deu um verdadeiro cheque-mate no tráfico ao apreender nada menos que 350 quilos de maconha skunk, uma variedade que chega a ser cinco vezes mais potente que a comum.
O flagrante aconteceu bem onde o movimento é intenso e os olhos, atentos: nas redondezas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do Brasil. Segundo as investigações, a droga estava cuidadosamente — mas não tão bem assim — escondida dentro de um veículo estacionado numa via auxiliar.
Imagina só: 350 quilos. Isso equivale a mais ou menos 350 mil porções individuais prontas para abastecer o mercado ilegal. Um prejuízo de milhões de reais para a organização criminosa.
Como a operação foi executada?
Nada foi por acaso. A apreensão foi resultado de um trabalho minucioso de inteligência que vinha sendo conduzido há semanas. Os policiais monitoravam suspeitos e, com base em denúncias e cruzamento de dados, conseguiram chegar ao carro que servia de depósito móvel.
Ninguém foi preso em flagrante — o que, convenhamos, é até frustrante. Mas as investigações não param por aí. A perícia vai examinar o veículo e a carga com uma lupa digital, em busca de impressões digitais, DNA ou qualquer outro vestígio que leve aos responsáveis.
E agora, o que acontece?
A droga apreendida será encaminhada para incineração, seguindo os trâmites legais. Enquanto isso, os investigadores trabalham com a hipótese de que a carga tinha como destino não só a capital paulista, mas também outros estados, ou quem sabe, até o exterior.
Operações como essa mostram que, mesmo em meio ao caos, a lei ainda encontra brechas para agir. E ainda bem, né? Porque skunk não é brincadeira — seu alto teor de THC amplia riscos de dependência e surtos psicóticos.
Fica o alerta: o cerco está se fechando. E cada quilo apreendido é uma pequena vitória na imensa guerra contra as drogas.