Era pra ser mais uma tarde comum na movimentada Rodovia Marechal Rondon, mas o que a Polícia Rodoviária encontrou na altura do km 319, em Bauru, deixou até os agentes mais experientes de queixo caído. Um adolescente — sim, você leu certo — apenas 17 anos, transportando nada menos que 359 quilos de maconha.
Imagina só: o equivalente a quatro pessoas adultas em pura cannabis escondida no porta-malas de um sedã. O que passava pela cabeça desse jovem? Como alguém tão novo se envolve numa operação dessa magnitude?
Operação de rotina vira descoberta chocante
A abordagem parecia routineira, sabe? Aquela parada habitual que os policiais fazem para verificar documentação e estado dos veículos. Mas algo não cheirava bem — e não era só a maconha. O nervosismo do motorista, aquele suor frio, aquela história que não batia direito...
Os agentes, com aquele sexto sentido que só quem está na estrada há anos desenvolve, resolveram dar uma olhada mais a fundo. E foi aí que a coisa desandou de vez.
O que encontraram no veículo?
- 359 kg de maconha prensada — uma quantidade absurda
- Um adolescente de 17 anos ao volante — de cair o queixo
- Drogas acondicionadas em embalagens plásticas — profissionalismo assustador
- Veículo com placas de Ourinhos — cidade do interior paulista
O mais preocupante? Esse não é um caso isolado. Só na última semana, a mesma polícia apreendeu mais de meia tonelada de entorpecentes na região. Parece que o tráfico encontrou uma nova rota — ou pior: novos recrutas.
"É assustador ver jovens cada vez mais novos sendo cooptados pelo crime", comenta um agente que preferiu não se identificar. "Eles não têm noção do risco que correm — ou pior: têm e mesmo assim aceitam."
E agora, o que acontece?
O adolescente foi levado para a delegacia — menor de idade, então o Estatuto da Criança e do Adolescente entra em cena. A droga, é claro, apreendida e encaminhada para destruição. Mas a pergunta que fica é: quem está por trás disso tudo?
Uma quantidade dessas não é para amador. É trabalho de organização — e das grandes. Será que o jovem era apenas uma peça descartável nesse jogo perigoso?
Enquanto isso, em Bauru, a população se pergunta: até onde vai chegar essa escalada do tráfico? E o que podemos fazer para proteger nossos jovens dessas armadilhas?
Uma coisa é certa: a polícia está de olho. E essa apreensão monstruosa mostra que, pelo menos dessa vez, o crime não passou.
