Não foi um dia qualquer para as forças de segurança do Nordeste. Numa ação que parece ter saído direto de um roteiro de série policial, 87 pessoas foram detidas em flagrante por suposta participação em grupos criminosos que agiam como verdadeiras teias de aranha por oito estados da região.
O que mais choca? A abrangência. Essas organizações não ficavam restritas a um quintalzinho qualquer - tinham tentáculos espalhados por Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e, claro, Pernambuco, onde a operação teve seu epicentro.
Como a operação foi realizada
Imagine a cena: antes do sol nascer, equipes táticas já estavam posicionadas em pontos estratégicos. Nada foi deixado ao acaso - meses de investigação minuciosa resultaram em mandados judiciais que permitiram revistar casas, empresas e até mesmo alguns locais que pareciam inofensivos à primeira vista.
- Foram cumpridos 120 mandados de busca e apreensão
- Além das prisões, foram apreendidos armas, drogas e documentos
- A ação envolveu mais de 300 policiais de várias corporações
O que me chamou atenção? A coordenação entre as forças de segurança de diferentes estados - algo que, vamos combinar, nem sempre funciona como deveria no Brasil. Parece que dessa vez acertaram em cheio.
O modus operandi das organizações
Não eram amadores. Os investigados atuavam com métodos que lembravam (muito!) grandes corporações - só que do lado errado da lei. Divisão de tarefas, hierarquia bem definida e até mesmo um certo "departamento" para lavagem de dinheiro.
Os crimes? De tudo um pouco: tráfico de drogas, roubo de cargas, extorsão, fraude... Parece até lista de "ofertas" em algum site ilegal. O pior é que, segundo as investigações, essas atividades financiavam até mesmo milícias em algumas áreas.
Um detalhe curioso: muitos dos presos já tinham passagem pela polícia, mas continuavam agindo como se fossem intocáveis. Bem, essa ilusão acabou hoje.
O que esperar agora?
Os detidos já estão sendo interrogados e, claro, a expectativa é que novos nomes surjam. Afinal, redes criminosas não funcionam com poucas peças - são verdadeiros quebra-cabeças que as autoridades agora tentam montar.
Enquanto isso, nas comunidades afetadas, o clima é de alívio misturado com cautela. "Será que vai durar?", perguntou-me um morador que preferiu não se identificar. Difícil responder, mas uma coisa é certa: hoje o Nordeste dorme um pouco mais seguro.
E você, o que acha dessas operações de grande porte contra o crime organizado? Funcionam mesmo ou são apenas "enxugar gelo"? Deixe sua opinião nos comentários - se é que ainda se comenta sobre isso nas redes sociais...
