
O Tribunal de Justiça Militar (TJM) de São Paulo aceitou a denúncia contra 18 policiais militares envolvidos no caso Gritzbach, que investiga a morte de um suposto delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Desses, três são acusados diretamente de participação no assassinato.
Os detalhes da acusação
Segundo a denúncia, os policiais teriam agido com excesso de força e violação de protocolos durante uma operação que resultou na morte do informante. O caso ganhou repercussão após vídeos e documentos indicarem possíveis irregularidades na ação.
Quem são os acusados?
- Três PMs são acusados de homicídio doloso (com intenção de matar).
- Outros 15 respondem por crimes como falsificação de documentos e abuso de autoridade.
O TJM determinou que os processos sigam em segredo de Justiça, devido à sensibilidade do caso e à segurança dos envolvidos.
Repercussão e próximos passos
O caso reacendeu o debate sobre a atuação de policiais em operações contra o crime organizado. Defensores dos direitos humanos criticam a suposta impunidade em casos de violência estatal, enquanto setores da segurança pública defendem que os PMs agiram dentro da lei.
Os acusados terão agora a oportunidade de apresentar suas defesas. Se condenados, podem enfrentar penas que variam de suspensão até prisão, dependendo do grau de envolvimento comprovado.