
Era uma operação que parecia saída de um roteiro de filme policial — mas era pura realidade nas ruas do Rio. Dezesseis pessoas, acusadas de integrar uma organização especializada em sumir com cargas valiosas como mágica, agora trocam a liberdade pelas grades.
Segundo as investigações — que duraram meses, diga-se —, o grupo agia com uma precisão que daria inveja a qualquer empresa de logística. Planejavam cada movimento como se fossem estrategistas de guerra: desde o monitoramento das vítimas até as rotas de fuga.
Modus operandi digno de Hollywood
Os caras não eram amadores. Usavam desde escutas ilegais até disfarces para aplicar os golpes. E o pior? Tinham até um esquema de inteligência para escolher os alvos mais suculentos — eletrônicos, bebidas, produtos farmacêuticos... nada escapava.
- Falsificação de documentos? Check.
- Rede de receptação em outros estados? Óbvio.
- Até mesmo contatos dentro de empresas para vazar informações? Nem se fala.
Não à toa, os prejuízos chegavam a milhões. E olha que isso é só o que se conseguiu provar até agora...
"Era questão de tempo", diz delegado
O chefe da operação — que preferiu não ter o nome divulgado por segurança — foi categórico: "Essa quadrilha tava na mira há tempos. Agiam como se fossem intocáveis, mas deixaram rastros." E que rastros! Celulares grampeados, mensagens cifradas e até um mapa de pontos cegos nas estradas foram encontrados.
Curiosidade: dois dos presos já tinham passagem pela polícia por crimes similares. Parece que não aprenderam a lição...
Agora, a pergunta que não quer calar: será que essa foi a última quadrilha do gênero no RJ? Difícil acreditar, mas pelo menos essa página virou. Por enquanto.