
Um suspeito de furtar uma motocicleta no município de Pilar, em Alagoas, confessou o crime, mas acabou sendo liberado devido à falta de flagrante. O caso, que ocorreu nesta semana, reacendeu discussões sobre a aplicação da legislação penal em situações do tipo.
Segundo relatos, o homem foi detido após confessar o furto da moto, mas, como não havia sido pego em flagrante delito, a autoridade policial decidiu pela sua liberação. A vítima, que preferiu não se identificar, afirmou que a moto foi recuperada, mas criticou a decisão judicial.
Entenda o caso
O furto aconteceu em uma área residencial de Pilar. O proprietário da moto acionou a polícia após perceber o sumiço do veículo. Durante as investigações, o suspeito foi localizado e, segundo a polícia, admitiu a autoria do crime.
Por que ele foi solto?
De acordo com especialistas, a legislação brasileira exige que certos crimes, como furto simples, sejam flagrados no momento da ação para que o autor possa ser preso em flagrante. Como não houve flagrante, o suspeito foi liberado, embora tenha confessado posteriormente.
Reações
Moradores da região demonstraram insatisfação com a decisão, alegando que a justiça é branda em casos do tipo. "Se ele confessou, deveria ser punido", disse um comerciante local que preferiu não se identificar.
O caso deve seguir para o Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não o suspeito. Enquanto isso, a moto foi devolvida ao dono, mas o episódio deixou questionamentos sobre a eficácia das leis contra crimes patrimoniais.