Suspeito de estupro dá escapada de hospital em Tocantins e é recapturado em operação relâmpago
Suspeito de estupro foge de hospital e é recapturado no TO

Numa tarde aparentemente comum em Araguaína, o silêncio do Hospital Municipal foi quebrado por uma movimentação inesperada. Por volta das 15h deste domingo (31), um suspeito de estupro — que estava sob custódia policial — simplesmente evaporou das dependências médicas.

Imagina a cena: os agentes responsáveis pela vigilância percebem a ausência, e o pânico se instala momentaneamente. Não era um paciente qualquer, mas um indivíduo acusado de crimes graves, que agora estava solto pelas ruas da cidade.

Mas essa liberdade durou pouco. Muito pouco, na verdade.

Num trabalho conjunto que envolveu a Polícia Civil e a Militar, uma operação foi deflagrada quase que instantaneamente. Eles cobriram a região, bateram ponto em locais estratégicos e, com uma eficiência digna de filme, encontraram o fugitivo escondido em uma residência no Setor Nova Araguaína.

Parece roteiro de série policial, mas foi a realidade do interior tocantinense neste fim de semana.

Como tudo aconteceu?

O suspeito, cuja identidade ainda não foi divulgada, estava no hospital para tratamento médico — detalhe que a polícia não especificou. Aproveitando um momento de distração (ou falha?) da segurança, ele deu o passo e sumiu.

Agora, cá entre nós: como alguém sob custódia consegue simplesmente caminhar para fora de um hospital? Pergunta que não quer calar, e que certamente vai gerar um belo de um relatório interno.

Mesmo assim, horas depois, por volta das 19h, ele já estava de volta à prisão. Sem resistência, sem violência. Apenas a mão pesada da lei funcionando como deveria — ainda que após uma falha inicial.

Ele foi reconduzido à cadeia pública de Araguaína, onde responderá não apenas pelos crimes sexuais que motivaram sua prisão, mas também agora por evasão. Ou seja, a conta só aumentou.

E agora, o que acontece?

Além do processo criminal que já corria contra ele, agora o indivíduo responde também por fugir da custódia do Estado. A Polícia Civil abriu investigação para apurar as circunstâncias da fuga — porque, convenhamos, isso não pode virar rotina.

Autoridades locais reforçaram que vão apertar os protocolos de segurança para evitar novos episódios do tipo. Porque uma coisa é certa: ninguém quer ver um repeteco dessa cena.

Enquanto isso, o suspeito aguarda julgamento atrás das grades. Desta vez, esperamos que de forma permanente.