VÍDEO CHOCANTE: Suspeita de matar ex-delegado nega agressões em audiência e alega que se machucou 'em queda de moto'
Suspeita de matar ex-delegado alega ferimentos são de queda

O caso que tem chocado São Paulo ganhou um capítulo surreal durante a audiência de custódia desta quinta-feira. A suspeita de assassinar brutalmente o ex-delegado Cláudio Rino, de 67 anos, chegou ao tribunal com uma explicação que beira o inacreditável para seus próprios ferimentos.

Enquanto a promotoria apresentava provas contundentes – inclusive um vídeo que mostraria a agressão – a mulher, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, manteve uma postura que alternava entre a confiança e a desconexão total com a realidade. Não é todo dia que se ouve uma história dessas, sabe?

E então veio a justificativa: todos aqueles cortes, hematomas e arranhões? Simplesmente "resultado de uma queda de moto". Sim, você leu direito. Uma queda de moto.

Os detalhes que não fecham

O que mais intriga os investigadores – e qualquer pessoa com um pingo de senso crítico – é como essa narrativa frágil consegue sobreviver diante das evidências. As imagens que circulam entre autoridades mostrariam cenas bastante diferentes da versão da acusada.

O ex-delegado Rino, uma figura conhecida no meio policial, foi encontrado sem vida no último dia 16, terça-feira. O apartamento onde ocorreu o crime, localizado na movimentada Rua Barão de Itapetininga, no centro da capital paulista, tornou-se palco de uma das investigações mais intensas dos últimos meses.

"A gente até tenta entender a psicologia por trás dessas negações tão flagrantes", comentou um dos investigadores que acompanha o caso, preferindo manter o anonimato. "Mas algumas coisas simplesmente desafiam a lógica."

O que realmente aconteceu?

Segundo as investigações, o crime teria ocorrido durante uma discussão que escalou para a violência física. A suspeita, que mantinha um relacionamento com a vítima, teria utilizado uma faca como arma – um detalhe que contradiz radicalmente a história da queda acidental.

O corpo de Rino apresentava múltiplos ferimentos cortantes, algo dificilmente explicável por um acidente de trânsito. A perícia deve entregar nas próximas horas um laudo mais detalhado, que promete esclarecer definitivamente a natureza das lesões.

Enquanto isso, a defesa da mulher tenta construir um caso baseado na suposta falta de provas diretas. Eles argumentam que o vídeo não seria conclusivo e que não há testemunhas oculares do momento exato do crime.

O juiz responsável pelo caso determinou a prisão preventiva da suspeita, considerando o "risco à ordem pública" e a "gravidade concreta das acusações". Ela responderá por homicídio qualificado – e a tendência é que novas charges sejam adicionadas conforme a investigação avança.

Restam muitas perguntas sem resposta. O que levaria alguém a criar uma explicação tão improvável? Desespero? Psicopatia? Ou simplesmente a crença de que qualquer história seria melhor que admitir a verdade?

Uma coisa é certa: o tribunal de São Paulo presencia mais um daqueles casos que parecem saídos de um roteiro de filme – exceto que, desta vez, a tragédia é real e irreversível.