STJ decide hoje: Adriana Villela pode ser presa a qualquer momento no caso do crime da 113 Sul
STJ decide hoje prisão de Adriana Villela no caso 113 Sul

O plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) está com a faca e o queijo na mão nesta terça-feira (2). É hoje que os ministros decidem se Adriana Villela — nome que virou sinônimo do brutal crime da 113 Sul — vai trocar o conforto de casa pela cadeia.

Não é exagero dizer que os olhos do Distrito Federal estão colados nesse julgamento. Afinal, estamos falando de um caso que chocou até os mais endurecidos — um crime que deixou marcas profundas na Asa Sul e na memória coletiva de Brasília.

O que está em jogo?

Em resumo? Tudo. A defesa de Adriana tenta derrubar a condenação por homicídio qualificado (aquele tipo de coisa que dá no mínimo 12 anos de cana). Enquanto isso, o Ministério Público não só quer manter a sentença como pede — com todas as letras — a prisão imediata dela.

E olha que ironia: o recurso chegou ao STJ depois de uma verdadeira novela jurídica. Primeiro veio a condenação, depois a apelação, e agora esse capítulo decisivo que pode mudar tudo.

Os detalhes que fazem diferença

  • A acusação alega que Adriana agiu com "frieza calculista" — termo jurídico pra dizer que o crime foi planejado com sangue frio
  • A defesa contra-argumenta com teses de "legítima defesa da honra" — polêmica, pra dizer o mínimo
  • Testemunhas-chave colocam Adriana no local do crime, mas com versões que beiram o roteiro de filme

E aí, você acredita que em pleno 2025 ainda rolam esses debates jurídicos que parecem saídos dos anos 1980? Pois é, mas a vida real às vezes supera a ficção.

Enquanto os ministros do STJ debatem nos bastidores, uma pergunta paira no ar: será que a Justiça vai fechar o cerco de vez ou dar sobrevida a esse caso que já dura anos? O placar está aberto, e a torcida — dividida entre quem quer ver justiça feita e quem defende a presunção de inocência — não para de crescer.

Uma coisa é certa: quando o STJ bater o martelo, Brasília inteira vai sentir o baque. Resta saber se será um ponto final ou apenas mais uma vírgula nessa história que já virou caso de escola para estudantes de Direito.