
Parece que o jogo finalmente virou para Robinho. E não é metáfora de futebol não — é a vida real mesmo, daquelas que doem.
O Supremo Tribunal Federal, sabe aquele lugar onde as decisões são pesadas e mudam destinos? Pois é, formou maioria para manter o ex-artilheiro atrás das grades. A notícia veio quente nesta sexta-feira, e já está ecoando por todos os cantos.
Os números do placar
Até agora, seis ministros já se manifestaram. E olha, a coisa não está nada bonita para o lado do ex-jogador. Cinco votos foram pela manutenção da prisão — uma goleada, convenhamos. Apenas um, o do ministro Kassio Nunes Marques, tentou puxar a rédea, sugerindo prisão domiciliar. Mas, francamente, parece que não vai colar.
O relator, ministro Francisco Falcão, deu o pontapé inicial. E foi firme. Defendeu que Robinho cumpra a pena em regime fechado, aqui mesmo no Brasil. A justificiva? Aquela velha máxima de que ninguém está acima da lei. Nem quem já correu em campo de Champions League.
O que está em jogo?
Ah, a pergunta que não quer calar. Tudo começou com uma condenação na Itália por estupro. Nove anos de prisão. Nove. Como o caso aconteceu lá fora, mas o réu está aqui, a discussão virou um verdadeiro cabo de guerra jurídico.
O Brasil costuma ser bem relutante em cumprir sentenças de outros países. Dessa vez, porém, a melodia parece diferente. O STF está sinalizando que alguns crimes são tão graves que merecem um tratamento especial — quebrando a tradição, por assim dizer.
E agora, José?
Robinho está detido na sede da Polícia Federal em São Paulo desde março. A defesa dele, claro, não desistiu. Ainda recorre a todos os argumentos possíveis, tentando anular a decisão italiana ou, pelo menos, trazer o jogador para casa. Mas a maré está contra.
Com a maioria já formada no STF, as chances são cada vez mais remotas. Resta esperar o julgamento terminar — afinal, ainda faltam alguns ministros para dar seu veredito. Mas a torcida, dessa vez, não é para que ele faço um gol de placa. É para que a Justiça finalmente prevaleça.
E você, o que acha? Será que o Brasil está virando a página da impunidade? O caso certamente vai marcar um precedente. E que precedente.