
O clima na 4ª Vara Criminal do Rio era tenso naquela segunda-feira. Depois de meses de investigação — e um julgamento que parecia não ter fim —, o homem que transformou um simples dia de viagem em pesadelo para dezenas de pessoas finalmente ouviu a sentença: 25 anos atrás das grades.
Lembra daquele caso absurdo do começo do ano? Um maluco decidiu fazer da rodoviária NovRio seu palco de terror. De repente, o que era pra ser só mais um ponto de embarque virou cenário de filme de ação — só que sem roteiro e com vidas reais em jogo.
O dia em que o caos reinou
Era 29 de julho quando tudo aconteceu. O sujeito — que agora vamos chamar apenas de "condenado" — entrou no terminal como qualquer outro. Mas aí a coisa degringolou. Pegou um ônibus cheio, anunciou o sequestro e começou a fazer exigências que pareciam tiradas de um roteiro mal escrito.
Os passageiros? Aterrorizados. Alguns contaram depois que achavam que iam morrer ali mesmo, entre as poltronas e bagageiros. "Parecia que o tempo tinha parado", disse uma das vítimas, que preferiu não se identificar.
As consequências de um ato insano
O juiz não teve dó na hora de ler a sentença. Além dos 25 anos de cana, o cara ainda vai ter que pagar uma bela indenização — coisa que, convenhamos, dificilmente vai compensar o trauma causado.
E olha que a defesa tentou de tudo: alegou problemas psicológicos, situação financeira difícil, até crise existencial. Mas o Ministério Público foi implacável: "Isso aqui não é terapia, é justiça", resumiu o promotor.
Detalhe curioso: durante o julgamento, o réu ficou quieto, quase alheio. Será que agora, na cadeia, vai finalmente entender a gravidade do que fez?
O que dizem as vítimas
Alguns dos passageiros que viveram o pesadelo compareceram ao tribunal. Uns aliviados, outros ainda visivelmente abalados. "Não quero nem passar perto de rodoviária depois disso", confessou um senhor que estava a caminho de visitar os netos quando tudo aconteceu.
E você, leitor? Já parou pra pensar como seria estar na pele dessas pessoas? A verdade é que casos como esse deixam marcas que vão muito além do físico — e a justiça, por mais que tente, nunca consegue apagar completamente.
Enquanto isso, na rodoviária, a vida segue. Os ônibus chegam e partem, os passageiros embarcam e desembarcam. Mas quem viveu aquela tarde de julho dificilmente vai esquecer tão cedo.