
Nada como um dia após o outro para a polícia da Bahia. Dessa vez, em Feira de Santana, um homem foi agarrado pelas mãos da lei depois de uma investigação que parecia saída de um roteiro de suspense. Acusado de estupro, ele não teve para onde correr — e olha que tentou.
Segundo as autoridades, o suspeito — cujo nome ainda não foi divulgado — estaria por trás de uma série de ataques que deixaram a região em alerta. "Não foi fácil," admitiu um delegado, esfregando os olhos cansados. "Mas a gente sabia que ele não ia escapar."
Como tudo aconteceu?
Parece que o cara subestimou a tecnologia. Rastro digital, câmeras de segurança e — pasme — até uma blusa esquecida numa cena do crime. Peças de um quebra-cabeça que a polícia montou com uma paciência de ourives.
- Primeira denúncia: há três meses, uma jovem rompeu o silêncio.
- Padrão: sempre à noite, sempre em áreas pouco movimentadas.
- Última vítima? Foi a gota d'água. Deixou uma pista que ninguém esperava.
E então, na quinta-feira (17), a casa caiu. Literalmente. A equipe invadiu um barraco na periferia e lá estava ele, tentando se esconder atrás de uma pilha de roupas sujas. "Nem acreditei quando vi," confessou uma vizinha, que preferiu não se identificar. "Sempre quieto, sabe? Daqueles que você menos desconfia."
E agora?
A delegacia tá aberta como panela de pipoca. Outras mulheres já começaram a chegar — umas tremendo, outras com raiva estampada no rosto. Será que ele agiu sozinho? A polícia não descarta nada.
Enquanto isso, o preso vai conhecer o xadrez de perto. Muito perto. E a cidade respira aliviada, mas sem baixar a guarda. Afinal, como diz o ditado: "Quando um cai, quantos mais ficam por aí?"