
Finalmente uma resposta. Depois de mais de um ano de buscas incessantes — uma verdadeira caçada humana — a polícia fechou o cerco. E o desfecho veio em Barra Mansa, no Sul Fluminense, onde um homem de 37 anos foi capturado pela equipe do DHPP, o Departamento de Homicídios.
O alvo? O suspeito de ter cometido um daqueles crimes que chocam uma comunidade inteira: o assassinato de Rodrigo de Paula Pacheco, que não era um advogado qualquer. Ele havia presidido a OAB de Angra dos Reis. Um homem respeitado. Uma vida interrompida com violência em janeiro do ano passado, no Centro da cidade.
A investigação foi longa, complexa, cheia de idas e vindas. Mas os peritos não desistiram. E olha só que reviravolta: a prisão temporária, de cinco dias, foi autorizada pela Justiça depois que novos elementos surgiram. Provas? Indícios? Detalhes a polícia ainda mantém em sigilo, mas algo foi suficientemente forte para convencer um juiz.
Um crime que parecia sem solução
Quem diria, né? Um crime que completa um ano e meio e do qual muitos já deviam ter duvidado de um desfecho. Rodrigo foi morto a tiros. Na época, a comoção foi enorme — como sempre é quando uma figura pública é alvejada pela violência urbana.
E agora, o suspeito está atrás das grades. Preso preventivamente, esperando os próximos capítulos desse processo judicial que promete ser acompanhado de perto por muita gente. A defesa dele ainda não se manifestou, e algo me diz que os ânimos vão esquentar nos tribunais.
Uma coisa é certa: a sensação entre moradores e colegas de Rodrigo é de alívio misturado com aquela pontada de tristeza que nunca some totalmente. Justiça está sendo feita — ou pelo menos, encaminhada.