Imagina só: vinte anos se passaram. Vinte. E de repente, numa quinta-feira comum, as mãos da lei finalmente alcançam quem achou que tinha escapado para sempre.
Pois é exatamente isso que aconteceu com uma mulher – cujo nome a gente evita mencionar por questões legais – que foi presa pela Interpol na Itália. O crime? Ela mandou assassinar o próprio ex-marido lá em 2005, no Grande Recife. Sim, você leu certo: ela ordenou o homicídio.
O caso é daqueles que grudam na memória. O ex-marido foi executado com vários tiros, num daqueles crimes brutais que chocam qualquer comunidade. A investigação, claro, correu. E as provas apontaram para ela como mandante. A Justiça condenou-a, mas… ela simplesmente evaporou. Sumiu do mapa.
Uma caça que durou duas décadas
Ninguém sabia onde ela estava. Até que, esta semana, a Interpol fez o que faz de melhor: achou uma agulha no palheiro global. Na Calábria, sul da Itália, ela vivia sob identidade falsa. Uma vida nova, longe do passado sombrio – ou pelo menos era o que ela esperava.
Agora, o processo de extradição já começou. A Polícia Federal brasileira tá com tudo em cima do caso, trabalhando pra trazê-la de volta ao Brasil para finalmente cumprir a pena. E olha, não vai ser pouco tempo: ela foi condenada a 25 anos de prisão em regime fechado.
O que isso significa?
Bom, além de ser uma vitória e tanto para a Justiça – que mostra que ninguém foge pra sempre –, é também um alívio para a família da vítima, que esperou duas décadas por um mínimo de closure. É daquelas coisas que a gente pensa: “Justiça foi feita, mesmo que tarde”.
E não é que tem gente que acha que crime compensa? Esse caso é a prova viva de que a conta chega. Pode demorar vinte, trinta anos… mas chega.
Enfim. Mais um capítulo sombrio – mas com final esperançoso – da história criminal de Pernambuco está perto de ser encerrado.
