
Parece que a casa caiu de vez para um dos nomes mais temidos no submundo das fraudes previdenciárias. Nesta quarta-feira, a Polícia Federal — aqueles mesmos que não perdoam — prenderam em flagrante o tal de 'Careca do INSS', um dos chefes de um esquema bilionário que sangrou os cofres da Previdência Social.
Não foi por acaso. A ação é um desdobramento da Operação Benício, que desde o ano passado vem tirando o sono de muita gente que achou que poderia brincar com o dinheiro público. Dessa vez, a PF cumpriu três mandados de prisão preventiva e mais doze de busca e apreensão. Tudo autorizado pela Justiça Federal, que tá de olho aberto.
O esquema: criatividade no crime
O que esse pessoal fazia, meus amigos, era pura arte — do tipo que dá cadeia. Eles fraudavam benefícios do INSS usando laranjas, pessoas reais que emprestavam seus nomes por um trocado. Mas o golpe ia além: os criminosos alteravam dados cadastrais, inseriam informações falsas e até burlavam sistemas para aprovar os benefícios ilegais.
E olha só a cara de pau: segundo as investigações, os valores desviados eram astronômicos. Tão altos que dá até vertigem. A PF estima que só esse grupo possa ter causado um prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos — dinheiro que deveria estar financiando a aposentadoria de quem realmente precisa.
Quem é o 'Careca'?
O apelido até parece piada, mas a história é séria. O preso é apontado como um dos operadores-chave do esquema, aquele que coordenava as ações e garantia que o fluxo de ilegalidades não parasse. Ele não agia sozinho, claro. Tinha uma rede complexa — advogados, funcionários públicos corruptos e intermediários — que tornava tudo possível.
E não é que ele já tinha até sido preso antes? Pois é. Mas solto posteriormente, voltou à ativa como se nada tivesse acontecido. Dessa vez, a PF garante que a investigação foi mais robusta. “A gente aprendeu com os erros do passado”, disse um delegado que preferiu não se identificar.
Agora, o 'Careca' e seus comparsas respondem por vários crimes: organização criminosa, estelionato, falsificação de documentos e corrupção ativa e passiva. Se condenados, podem passar anos — muitos anos — atrás das grades.
Enquanto isso, a PF segue com as investigações. E avisa: tem mais nome por aí. Isso é só o começo.