
A Polícia Federal (PF) está investigando um esquema sofisticado de falsificação de diplomas nas áreas de saúde, direito e engenharia em território nacional. Segundo as investigações, os criminosos atuavam na emissão de certificados fraudulentos para profissionais que não concluíram cursos superiores.
Como funcionava o esquema
De acordo com a PF, o grupo utilizava documentos adulterados e até mesmo instituições de ensino fictícias para validar os diplomas falsos. Entre os métodos identificados estão:
- Alteração de registros acadêmicos em sistemas vulneráveis
- Criação de universidades "fantasmas" com sites falsos
- Suborno de funcionários de instituições legítimas
Riscos para a sociedade
Especialistas alertam que a prática coloca em risco a população, principalmente quando envolve profissionais da saúde. "Um médico ou enfermeiro com formação falsa representa perigo real para pacientes", explica um delegado da PF.
Próximos passos
A operação já resultou em:
- Buscas e apreensões em endereços ligados aos investigados
- Bloqueio de contas bancárias
- Identificação de dezenas de suspeitos
Os envolvidos podem responder por crimes de falsificação documental, estelionato e formação de quadrilha, com penas que podem chegar a 8 anos de prisão.