
Eis que a cena se desenrola como um plot de filme policial: Oruam, nome artístico do funkeiro Marcos Felipe, decidiu não esperar a batida na porta. Na tarde desta segunda (22), ele apareceu de surpresa — e sem algemas — na delegacia, depois que a Justiça do Rio decretou sua prisão preventiva. Mas calma, a história tem mais camadas que um refrão de trap.
Segundo fontes próximas ao caso, o mandado saiu por conta de um inquérito que investiga... (adivinha?) — tráfico de drogas. O rapaz, que tem hits como "Baile da Gaiola", nega tudo. "Tô limpo, isso aí é intriga dos inimigos", teria dito pra galera do condomínio antes de ir.
O que rolou nos bastidores
Detalhe curioso: a defesa dele já tinha protocolado um habeas corpus preventivo. Só que o Tribunal de Justiça fluminense não só negou como ainda deu 24 horas pro artista se apresentar. Ele chegou antes do prazo — quase um "check-in" antecipado.
- Motivo da prisão: investigação por associação ao tráfico
- Local: Complexo do Alemão (onde o artista mora)
- Repercussão: fãs lotaram as redes com #LiberaOruam
E aqui vem o pulo do gato: enquanto uns juízes consideram ele "risco à ordem pública", os advogados rebatem dizendo que o cara é "vítima de criminalização por ser favelado". Típico roteiro de dualidade carioca, né?
E agora, José?
O funkeiro deve passar a noite na cadeia — mas amanhã a situação pode esquentar. Tem audiência de custódia marcada, e aí o juiz decide se mantém ele atrás das grades ou libera com medidas alternativas. Apostas?
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp da quebrada, o papo é unânime: "Tão querendo acabar com o som dos cria". Já nas páginas de política, o discurso muda — falam em "combate implacável ao crime". Brasil: um país, mil narrativas.