
Era uma tarde como qualquer outra na Paraíba quando Ana Sophia sumiu sem deixar rastros. Anos se passaram, e agora o Ministério Público local resolveu bater o martelo: quer manter o caso no arquivo morto.
Não foi uma decisão fácil — longe disso. Os promotores reviraram cada pedra, analisaram cada fiapo de evidência. Mas a verdade é que as pistas secaram feito riacho no sertão. Sem novos elementos, acharam melhor deixar o processo dormindo em paz.
O que diz o MPPB?
"A gente não tá satisfeito, mas tá sendo realista", admitiu um dos envolvidos no caso, que preferiu não se identificar. O relatório oficial é mais técnico: fala em "ausência de elementos probatórios suficientes" e "esgotamento de linhas investigativas".
Mas os familiares? Ah, esses não engoliram a pílula. "É como se tivessem desistido dela", desabafou uma prima em entrevista. A família jurou continuar procurando, mesmo que seja "uma agulha no palheiro".
Os números que assustam
- 3 anos desde o desaparecimento
- 17 testemunhas ouvidas
- 9 cidades rastreadas
- 0 pistas concretas nos últimos 18 meses
Não é só um caso frio — é gelado. E enquanto a burocracia segue seu curso, quem fica é aquela sensação de vazio que nenhum documento oficial preenche.
Será que algum dia vamos saber o que realmente aconteceu com Ana Sophia? Por enquanto, o silêncio é a única resposta.