Era uma daquelas histórias que pareciam saídas de roteiro de novela — mas, no final, o Ministério Público de São Paulo decidiu cortar o drama pela raiz. Depois de quase um ano de investigação, o caso envolvendo um colégio particular de Caraguatatuba acusado de aplicar golpes em pais de alunos foi arquivado. Sim, você leu certo: arquivado.
O que começou com dezenas de reclamações — pais furiosos alegando cobranças indevidas, promessas não cumpridas e até ameaças veladas — terminou com um simples "não há provas suficientes". A decisão saiu na última terça-feira (22/07) e deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.
O que dizia a denúncia?
Pelos corredores da cidade, o assunto virou polêmica. Algumas famílias juram de pés juntos que foram enganadas pela instituição. "Pagava mensalidade em dia e do nada me cobraram taxas extras que nunca foram combinadas", relatou uma mãe que preferiu não se identificar — medo, sabe como é?
Outros pais chegaram a apresentar recibos e e-mails que, segundo eles, comprovariam as irregularidades. Mas, ao que parece, o MP considerou tudo "insuficiente para caracterizar crime". Algo entre um "não deu em nada" e um "quem sabe na próxima".
E agora?
A escola, é claro, comemora em silêncio. Sem alarde, mas também sem admitir qualquer erro — posição padrão nesses casos. Já os pais insatisfeitos podem ainda recorrer à Justiça comum, mas a batalha promete ser longa e, francamente, desgastante.
Enquanto isso, em Caraguá (como os locais carinhosamente chamam a cidade), o assunto ainda rende conversas no bar da esquina e nos grupos de WhatsApp. Afinal, quando se trata de dinheiro e educação — duas coisas que os brasileiros levam a sério —, o desfecho raramente é pacífico.
Resta saber: será que essa história realmente terminou? Ou é só o primeiro capítulo de uma novela que ainda pode ter reviravoltas? O tempo — e talvez algum novo desdobramento — dirá.
