Imagine pegar um carro por aplicativo e, no meio do trajeto, se ver diante de um pesadelo. Foi exatamente o que aconteceu com uma jovem de apenas 16 anos no Acre. O motorista, que deveria garantir sua segurança, tornou-se o algoz.
Segundo relatos, o homem — cuja identidade ainda não foi divulgada — aproveitou a vulnerabilidade da passageira para cometer o crime. Detalhes chocantes: ele desviou da rota inicial e levou a vítima para um local isolado. Lá, a violência aconteceu.
Reação rápida da polícia
Mal a adolescente conseguiu chegar em casa, a família acionou a polícia. Em menos de 24 horas, os agentes já tinham o suspeito na mira. A prisão foi feita em flagrante — ele nem teve tempo de se esconder.
O delegado responsável pelo caso não economizou nas palavras: "Isso aqui não é só um crime, é uma covardia sem tamanho". E completou, com a voz embargada: "A gente vê de tudo, mas quando envolve criança ou adolescente, corta o coração".
O que diz a empresa de aplicativo?
Procurada, a plataforma de transporte emitiu uma nota dizendo que "repudia veementemente qualquer tipo de violência" e que já baniu o motorista do sistema. Mas será que isso basta? Muitos questionam se as empresas fazem verificações suficientes nos cadastrados.
Enquanto isso, a adolescente recebe apoio psicológico. O trauma, como sabemos, não some com um passe de mágica. E o caso reacende um debate importante: como garantir a segurança em transportes por aplicativo?
