
Um médico que atuava em Minas Gerais acaba de ser condenado por crimes sexuais — e o caso está deixando muita gente com os nervos à flor da pele. Não é pra menos: o profissional, que deveria cuidar da saúde, usou sua posição para cometer abusos. A justiça não perdoou.
Segundo as investigações, as vítimas eram pacientes e colegas de trabalho. Algumas delas relataram situações de assédio e violência que aconteceram dentro do próprio consultório. "Parecia um pesadelo", desabafou uma das mulheres, que preferiu não se identificar.
O processo e a condenação
O caso veio à tona depois que uma das vítimas resolveu quebrar o silêncio. A partir daí, outras mulheres se sentiram encorajadas a denunciar. O Ministério Público reuniu provas contundentes — desde mensagens inapropriadas até relatos de toques indesejados.
A defesa tentou argumentar que tudo não passava de "mal-entendido", mas o juiz não comprou a ideia. A sentença foi dura: além da condenação criminal, o médico perdeu o direito de exercer a profissão. Uma decisão que, pra muitos, chegou tarde, mas chegou.
Repercussão e alerta
O caso serve de alerta para um problema que, infelizmente, ainda é comum: o abuso de autoridade por parte de profissionais. "Isso não pode ficar impune", comentou uma advogada especializada em direitos das mulheres. Ela reforça a importância de denunciar — mesmo quando parece difícil.
Enquanto isso, as vítimas tentam reconstruir suas vidas. Algumas buscam terapia, outras se uniram em grupos de apoio. O trauma, dizem, não some rápido. Mas a condenação trouxe um alívio — e um sinal claro de que a justiça pode, sim, funcionar.