
Era uma terça-feira como qualquer outra em Joinville — até que tudo mudou. O caso que está deixando a cidade em suspense começou com um detalhe aparentemente pequeno: manchas vermelhas no banco do passageiro de um carro prata.
O marido da vendedora desaparecida, preso desde quarta-feira (5), acabou abrindo o jogo durante o interrogatório. Segundo ele, aquelas manchas eram mesmo sangue — mas teriam surgido durante uma discussão acalorada com a esposa.
"Foi só uma briga", alega acusado
Você já discutiu com seu parceiro no carro? Pois o suspeito — cujo nome não foi divulgado — afirma que foi exatamente isso que aconteceu. Só que, dessa vez, as coisas teriam saído um pouco do controle.
"Ela se cortou ao bater com o braço no câmbio", teria dito o homem aos investigadores. Uma explicação que, convenhamos, parece saída diretamente de um roteiro de novela das nove.
As contradições que não fecham
O delegado responsável pelo caso não parece muito convencido. Afinal, como explicar:
- O celular da vítima desligado desde segunda-feira
- Nenhum contato com familiares
- O carro lavado às pressas
Detalhe curioso: a família da mulher foi quem acionou a polícia. "Ela nunca sumiu assim", disse uma prima, com a voz embargada. "Algo está muito errado."
O que dizem as provas?
Os peritos trabalharam a noite toda no veículo. E adivinhem? Aquele "simples corte" teria deixado vestígios em pelo menos três pontos diferentes do carro. Coincidência? O Ministério Público acha que não.
Enquanto isso, nas redes sociais, os memes já começaram a aparecer. "Se for briga de casal, eu sou o Papa", escreveu um usuário. Outros lembram casos famosos de feminicídio que começaram com histórias parecidas.
O suspeito continua preso. A mulher, desaparecida. E Joinville, que normalmente faz manchetes por sua economia forte, agora vira palco de um mistério que parece saído de um episódio de "Law & Order".