A coisa pegou fogo em Manaus nesta sexta-feira, 26. A Polícia Civil do Amazonas botou a mão na massa – e as algemas – em mais três pessoas suspeitas de terem dado uma força nada santa no sequestro de um pai pelo próprio filho. Imagina só a trama?
Os detidos agora são um casal e mais um homem, todos funcionários de uma empresa de segurança privada. A suspeita? De que eles teriam facilitado o acesso do filho ao local onde o pai, um senhor de 73 anos, estava sendo mantido contra a vontade. Uma história que parece saída de um filme de suspense, mas com o agravante de ser dolorosamente real.
Os Detalhes que Chocam
O cerco começou a se fechar na quarta-feira, 24. As investigações já tinham levado à prisão do filho, de 46 anos, e da mulher dele, de 40. O plano, segundo as autoridades, era claro: pressionar o pai para que ele passasse a administração de empresas da família. Coisa de família, só que da pior espécie possível.
E os três funcionários presos agora? A Polícia acredita que eles não apenas sabiam do que estava rolando, como foram peças-chave para que o cárcere privado continuasse. Um deles, inclusive, era o responsável pelo monitoramento por câmeras no local. Dá pra acreditar? A pessoa que devia zelar pela segurança teria virado o jogo completamente.
Como a Operação Aconteceu
- Mandados Cumpridos: Dois mandados de prisão preventiva e um de condução coercitiva foram executados de madrugada, pegando todo mundo de surpresa.
- Local da Ação: Tudo aconteceu na zona norte de Manaus, mostrando que a operação foi bem direcionada.
- Provas Recolhidas: Os policiais apreenderam documentos e equipamentos de informática que podem ser cruciais para desvendar toda a trama.
O delegado responsável pela investigação foi direto ao ponto: “As investigações apontam que esses funcionários tinham pleno conhecimento da situação irregular e, mesmo assim, optaram por compactuar com o crime”. A palavra ‘compactuar’ aqui pesa como chumbo.
O que Esperar Agora?
Os cinco presos – o casal inicial mais esses três funcionários – vão responder pelos mesmos crimes: cárcere privado e participação em organização criminosa. E olha, as penas podem ser bem pesadas.
O idoso, felizmente, foi libertado e está sob os cuidados da família. Mas o trauma, esse vai ficar. É daquelas histórias que a gente pergunta: até onde vai a ambição? Usar funcionários de uma empresa de segurança para sequestrar o próprio pai... é de cair o queixo.
A Polícia Civil ainda não descarta novas prisões. Parece que essa teia de cumplicidade pode ter mais fios do que se imaginava. Fica o alerta: crimes dentro de empresas de segurança são particularmente graves. Quem devia proteger, se vira contra.
