
O tribunal não deu moleza — o casal de Ilhabela, aquele pedaço de paraíso no litoral paulista, vai continuar atrás das grades. A decisão saiu hoje, e não foi nada surpreendente pra quem acompanha o caso. Eles tentaram comprar um recém-nascido no Amazonas por meros R$ 500, como se fosse uma mercadoria de feira livre.
Parece até roteiro de filme B, mas infelizmente é a pura realidade. A juíza não só manteve a prisão preventiva como ainda soltou um veredito que deixou claro: "crime hediondo não dá pra passar pano". O casal, que já tinha passagem por estelionato, agora enfrenta acusações bem mais pesadas.
Os detalhes que chocaram
Quando a história veio à tona, até os policiais mais experientes ficaram de queixo caído. O plano era absurdo:
- Contato com a mãe biológica através de um intermediário
- Negociação em dinheiro vivo — mixaria, diga-se de passagem
- Documentos falsos já preparados pra "legalizar" a adoção
O pior? Eles já tinham até escolhido nome pra criança. "Parecia coisa de maluco, mas infelizmente era real", contou um delegado que pediu pra não ser identificado.
Reação nas redes sociais
Nas redes, o caso virou polêmica na hora. De um lado, gente pedindo cadeia perpetua; de outro, quem questiona como uma mãe poderia vender o próprio filho. A verdade é que a situação escancara problemas sociais gravíssimos — pobreza, falta de estrutura, desespero.
"Isso aqui não é só caso de polícia, é caso de saúde pública", disparou uma assistente social que acompanha o processo. E ela tem toda razão. Enquanto a Justiça faz sua parte, a sociedade precisa refletir sobre as raízes desse tipo de crime.