Quatro anos se passaram, mas a ferida ainda dói como se fosse ontem. O caso do advogado assassinado a tiros em plena luz do dia finalmente vai a julgamento - e promete ser um daqueles processos que deixam marcas profundas na comunidade de Taubaté.
Treze testemunhas. Dois dias de julgamento. Uma história que mistura supostas dívidas, acusações graves e uma família que ainda busca por respostas. O tribunal do júri está marcado para os próximos dias 16 e 17 de setembro, no Fórum Criminal de Taubaté.
Os Dois Lados do Balcão da Justiça
Dois nomes ocuparão o centro das atenções: Edson Ramos da Silva e Welton José de Almeida. Eles responderão pelo suposto assassinato do Dr. Sérgio Roberto de Paula, crime que aconteceu naquele fatídico 21 de agosto de 2021, no bairro Jardim das Nações.
As testemunhas? Ah, a lista é tão diversa quanto crucial para desvendar esse quebra-cabeça judicial. Tem de tudo um pouco: peritos criminais, investigadores da Delegada Camila Xavier, e até pessoas que supostamente presenciaram os acontecimentos daquele dia.
O Que Diz a Acusação
O Ministério Público não mede palavras: foi homicídio qualificado, com uma crueldade que choca até os mais endurecidos. A motivação? Teriam sido supostas dívidas - sempre elas - que levaram ao desfecho trágico.
Curiosamente, um dos acusados, Edson, já estava atrás das grades por outros supostos delitos. Welton, por sua vez, respondia em liberdade, mas agora enfrenta a possibilidade real de perder essa liberdade.
Os Preparativos Finais
O tribunal já está se preparando para os dois longos dias de julgamento. A expectativa é que o júri popular - formado por sete cidadãos comuns - precise de pelo menos doze horas para ouvir todas as partes e chegar a um veredicto.
E não pense que será um processo qualquer. A defensoria já adiantou que vai brigar com unhas e dentes pela absolvição de Welton, alegando que ele nem sequer estaria no local do crime. Já a acusação? Promete apresentar um caso sólido, com provas e testemunhas que colocariam os dois no epicentro da tragédia.
Restam poucos dias para o início de um capítulo judicial que promete ser tão dramático quanto o crime que o originou. Taubaté aguarda, com aquela mistura de apreensão e esperança por justiça que só casos assim conseguem provocar.
