
Eis que a justiça finalmente se move – e não de forma silenciosa. Nesta terça-feira (27), o Fórum de Ribeirão Preto se transforma no palco de um drama real, daqueles que deixam marcas. Dois homens, Alexandre Augusto Pereira e Gustavo Henrique Alves Ferreira, encaram o rigoroso tribunal do povo.
O crime? O homicídio qualificado de Edson Donizete de Oliveira. A data? 16 de novembro de 2019. Uma noite que começou como qualquer outra e terminou em tragédia pura.
Os Detalhes que Chocaram
Não foi um crime qualquer, entende? A promotoria alega – e os detalhes são arrepiantes – que a motivação foi fútil. Torpe, como dizem os juristas. Uma discussão besta, daquelas que acontecem em botecos todos os dias, mas que, no calor de um segundo, escalou para o irreversível.
Os acusados, segundo as peças processuais, não agiram sozinhos. Mais um indivíduo estaria envolvido nessa teia violenta, mas esse… bem, esse ainda respira o ar livre enquanto a justiça não o alcança.
O Longo Caminho até o Júri
Quase seis anos! Quase seis longos anos se arrastaram entre aquele novembro fatídico e o banco dos réus. Você imagina? Seis anos de inquéritos, diligências, audiências adiadas e a angústia de uma família esperando por um fecho – por qualquer tipo de fecho.
O Ministério Público, é claro, não poupou esforços. O pacote acusatório é pesado: homicídio qualificado por motivo torpe (a tal discussão fútil) e meio cruel. Uma combinação que, se comprovada, pode significar décadas atrás das grades.
E agora, a decisão final está literalmente nas mãos do povo. Sete cidadãos comuns, sorteados, que terão a pesada tarefa de destrinchar as provas, ouvir os depoimentos e decidir: culpados ou inocentes?
O caso é um daqueles que fazem você pensar. Sobre a violência urbana, sobre como um instante pode destruir vidas – a da vítima, a dos acusados, a das famílias de ambos os lados. Ribeirão Preto acompanha atenta, esperando que a justiça, dessa vez, seja não apenas feita, mas vista sendo feita.