Julgamento de acusado por assassinato de tatuadora choca Belém: detalhes do caso
Julgamento por assassinato de tatuadora começa no Pará

O clima na capital paraense está pesado. Na sala do tribunal, um silêncio cortante — só quebrado pelo eco das palavras do promotor. Começou, enfim, o julgamento daquele que a acusação aponta como responsável por um crime que deixou marcas profundas na comunidade artística de Belém.

Era uma tarde de terça-feira comum, até não ser mais. A vítima, uma talentosa tatuadora de 32 anos, foi encontrada sem vida em seu estúdio. As circunstâncias? Brutais. O suspeito, um cliente que frequentava o local, segundo testemunhas.

O que se sabe até agora:

  • O crime ocorreu em março deste ano, chocando a região metropolitana
  • O acusado, de 28 anos, nega envolvimento, mas as provas materiais contam outra história
  • Parentes da vítima compareceram ao fórum, visivelmente abalados

Detalhes macabros vieram à tona durante a instrução processual. A polícia encontrou no local do crime objetos pessoais da vítima com marcas de violência — algo que, segundo peritos, sugere uma luta corporal antes do desfecho fatal.

"É difícil entender como algo assim acontece", comenta uma colega de profissão da tatuadora, que preferiu não se identificar. "Ela era querida por todos aqui no bairro."

Repercussão e andamento processual

Nas redes sociais, o caso ganhou proporções inesperadas. Artistas locais organizaram até uma vigília em memória da profissional — cujo trabalho, diga-se de passagem, era reconhecido nacionalmente.

O julgamento promete ser longo. Com testemunhas ainda a serem ouvidas e perícias pendentes, a Defesa tenta construir uma narrativa alternativa. Enquanto isso, o Ministério Público afirma ter "provas contundentes" sobre a autoria do crime.

Uma coisa é certa: Belém não esquecerá tão cedo esse caso. Nem a família, que aguarda ansiosa — e com dor — por justiça.