
Era pra ser um voo como qualquer outro. Mas o destino daquela mala — e da passageira — tomou um rumo inesperado. Na tarde de ontem, no Aeroporto Internacional de Salvador, uma jovem de 22 anos descobriu da pior maneira que "inovação" no transporte de drogas não é exatamente um talento premiável.
Segundo agentes da Polícia Federal, a moça — que tentava embarcar para São Paulo — chamou atenção durante o raio-X. Não pela quantidade de roupas (até porque mal tinha), mas por uns "enchimentos" peculiares nas laterais da bagagem. Quando abriram? 2,3 kg de cocaína, meticulosamente costurados no forro como se fossem parte do design.
"Ela disse que não sabia de nada"
Ah, a velha desculpa do "ganhei de presente e não abri". Só que dessa vez, nem o presente era dela — pelo menos é o que alega a passageira, que garantiu ter emprestado a mala para uma "amiga". Coincidência ou não, essa tal amiga desapareceu do mapa assim que a PF começou a perguntar.
Detalhe curioso: os agentes notaram que a moça estava "visivelmente mais nervosa que o normal para quem só está atrasada para o voo". Será que era o suor frio ou o fato de ela evitar contato visual com a equipe? Difícil dizer, mas o scanner não mente.
O que acontece agora?
- A jovem foi levada para a delegacia da PF e responderá por tráfico interestadual
- A droga — avaliada em R$ 230 mil no varejo — foi apreendida
- Investigadores buscam a tal "amiga" que sumiu como gelo no verão baiano
E olha que isso não é nem o pico do iceberg: só nos últimos 3 meses, foram 9 casos similares no mesmo aeroporto. Parece que alguém anda assistindo "Breaking Bad" como manual de instruções...