Não é todo dia que uma notícia assim choca uma cidade pacata como Maringá. Na manhã desta segunda-feira, um idoso de 72 anos foi encontrado sem vida dentro de casa — e o cenário era tão absurdo quanto triste: ele estava amordaçado, como se alguém quisesse calar sua voz para sempre.
Os vizinhos — aqueles que sempre sabem quando algo está fora do lugar — foram os primeiros a estranhar o silêncio incomum. Chamaram a polícia, que chegou rápido, mas já era tarde. O que encontraram foi um daqueles crimes que deixam até os agentes mais experientes com um nó na garganta.
O suspeito: um rosto conhecido
Eis que a polícia, em menos de 24 horas, já tinha um nome: um homem de 35 anos, com histórico de violência e uma ficha que não engana ninguém. Dizem que ele conhecia a vítima — mas ninguém sabe ao certo o que teria motivado tamanha crueldade. Seria dinheiro? Uma dívida antiga? Ou só mais um caso de violência gratuita contra quem já viveu tanto?
O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida à imprensa, não escondeu a revolta: "Isso aqui não é investigação de série americana. Foi trabalho duro, no suor mesmo, batendo de porta em porta." E deu certo. O suspeito foi pego tentando sumir do mapa, mas a ficha já estava rodando.
A cidade em choque
Maringá, normalmente tranquila, agora vive aquele clima pesado de quem não sabe mais em quem confiar. Nas redes sociais, os comentários se multiplicam: "Meu pai tem a mesma idade", "Até quando?", "Cadê a segurança que a gente paga?" — a indignação é geral.
Enquanto isso, o IML leva o corpo para exames. A família — que prefere não falar com a imprensa — tenta digerir o golpe. E a pergunta que fica: quantos casos assim ainda vão precisar acontecer até que algo mude de verdade?
