
Numa cena que parece saída de um filme policial, um senhor de 67 anos — com um passado que a polícia conhece bem — decidiu escrever mais um capítulo turbulento de sua vida. Desta vez, o alvo foi um cartório em Mato Grosso, reduzido a cinzas por suas mãos.
Não é a primeira vez que ele cruza a linha da lei. Desde 1996, seu nome aparece em registros policiais — um histórico que, convenhamos, não é exatamente um currículo brilhante. Mas o que leva alguém, já na terceira idade, a cometer um ato tão drástico?
O dia em que o fogo virou manchete
Tudo aconteceu rápido. Por volta das 10h da manhã, enquanto a cidade seguia sua rotina, o idoso entrou no cartório como quem vai resolver um documento qualquer. Só que, em vez de papéis, ele carregava algo mais sinistro: um recipiente com líquido inflamável.
Testemunhas contam que ninguém desconfiou — afinal, quem suspeitaria de um senhor aparentemente frágil? Mas bastaram alguns segundos para o cenário virar um caos. As chamas se alastraram rápido, e o cheio de queimado tomou conta do local.
- O incêndio destruiu documentos importantes
- Funcionários saíram em pânico, mas ninguém se feriu
- A ação foi filmada por câmeras de segurança
Quando a polícia chegou, o idoso ainda estava no local — quase como se esperasse ser pego. Talvez cansado de fugir, quem sabe? Seu comportamento, segundo os agentes, era de alguém que já conhecia o caminho para a cela.
Passado que não apaga
Ao puxar a ficha do detido, os policiais encontraram um verdadeiro álbum de recordações criminais. Roubos, fraudes, ameaças — uma coleção de más escolhas que começou quando muitos dos atuais delegados ainda estavam na escola.
"É o tipo de caso que faz a gente pensar no sistema", comentou um investigador, esfregando os olhos cansados. "Como alguém passa décadas nesse ciclo e ninguém consegue quebrá-lo?"
Enquanto isso, os donos do cartório calculam os prejuízos — não só materiais, mas também de documentos irrecuperáveis que afetarão dezenas de pessoas. "É como se ele tivesse queimado pedaços da vida de muita gente", desabafou um funcionário.
O idoso agora responde por dano qualificado e incêndio. Desta vez, porém, a idade pode pesar contra ele — a Justiça não costuma ser tão branda com reincidentes, mesmo quando os cabelos já estão brancos.