
Não é todo dia que a gente vê uma septuagenária sendo levada para a cadeia — ainda mais depois de quase mil infrações. Mas essa história, que parece saída de um roteiro de filme, é real e aconteceu em São Paulo.
A idosa, cujo nome não foi divulgado (afinal, a lei é clara sobre isso), tinha uma relação mais que complicada com sua tornozeleira eletrônica. Tipo aqueles casais que brigam o tempo todo, sabe? Só que nesse caso, a "briga" resultou em 995 — sim, quase mil! — violações das regras do dispositivo.
Do monitoramento para as grades
O caso começou com a condenação dela pelos eventos do 8 de janeiro em Brasília. A Justiça foi branda a princípio — afinal, estamos falando de uma senhora de 70 anos — e optou pela tornozeleira ao invés da prisão. Mas parece que ela levou o "monitoramento" mais como sugestão do que obrigação.
"Quando o número de violações passa de 20, 30, já é preocupante. Agora, quase mil? Isso é recorde até onde eu sei", comentou um funcionário do sistema prisional que pediu para não ser identificado — provavelmente para não virar meme nas redes sociais.
O que levou à prisão?
Entre as "artes" da idosa:
- Remoção constante do dispositivo (como se fosse um relógio chato que você tira quando chega em casa)
- Vários "passeios" não autorizados — alguns em horários nada convencionais
- Desligamentos suspeitos do aparelho (quem nunca quis dar uma escapada do monitoramento, né?)
Depois de tanta enrolação, a Justiça simplesmente cansou. Na terça-feira (30), a idosa foi levada para o Presídio Feminino de Santana, na zona norte de São Paulo. Lá, pelo menos, ela não vai precisar se preocupar em carregar a tornozeleira — ironia das ironias.
O caso levantou debates interessantes. Até que ponto a idade deve ser fator atenuante? E quando a pessoa simplesmente desafia abertamente as regras? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: essa senhora mostrou que tem mais energia que muitos jovens por aí.