Era pra ser mais uma noite tranquila na Serra, mas o que começou como um encontro entre amigos terminou em tragédia. O clima pesado — daqueles que dão arrepios — tomou conta do local quando um homem, em um acesso de fúria inexplicável, cravaria várias facadas no próprio companheiro. E o pior? Ele não fugiu. Ficou ali, como se esperasse o inevitável.
Segundo testemunhas, a cena foi digna de filme de terror. O agressor, depois do ataque, sentou-se calmamente no local, quase como se estivesse em transe. "Parecia que ele nem percebeu o que fez", contou um vizinho, ainda abalado. A polícia chegou minutos depois, chamada por moradores que ouviram os gritos.
O que levou a isso?
Essa é a pergunta que ninguém sabe responder direito. Briga? Dívida? Ciúmes? Até agora, só especulações. O que se sabe é que a vítima — um cara conhecido na região por seu jeito tranquilo — não teve chance. Os ferimentos eram profundos, segundo os peritos. Aquele tipo de violência que não deixa margem para dúvidas: foi pra matar.
E o assassino? Nem tentou se explicar. Foi levado pra delegacia sem resistir, com um olhar vago que deixou até os policiais intrigados. "Já vi de tudo, mas isso...", murmurou um dos PMs no local.
Reação da comunidade
No bairro, o clima é de choque. "Eles sempre andavam juntos, davam risada... Como chega nesse ponto?", questiona Dona Marta, dona de um boteco próximo. A sensação é de que a violência — aquela que a gente só vê no jornal — bateu à porta onde menos se esperava.
Enquanto a investigação corre, uma certeza: a Serra não será a mesma depois dessa noite. E aquele velho ditado — "é preciso conhecer bem os amigos" — ganhou um peso sinistro.
