
Imagine pagar uma pequena fortuna por um pedaço de papel que não vale o material em que foi impresso. Pois é exatamente isso que acontecia em Rondônia, onde um esquema criminoso fazia a festa às custas de quem queria um atalho na vida acadêmica.
Não é brincadeira: mais de R$ 10 mil por um diploma falso. E olha que não estamos falando de notas de brinquedo – o negócio era sério, com gente disposta a arriscar a reputação por um canudo que não passava de uma grande mentira.
Como funcionava o golpe
O esquema tinha tudo para enganar até os mais desconfiados:
- Intermediários agindo como verdadeiros 'facilitadores' educacionais
- Documentação aparentemente autêntica (mas totalmente falsa)
- Promessas de diplomas reconhecidos (que não resistiam a uma verificação mais aprofundada)
Parece piada, mas tem gente que caiu nessa. E como caiu! A Polícia Civil, depois de meses investigando, finalmente desmontou a farsa.
Os números que assustam
Os valores variavam conforme a 'urgência' e o 'prestígio' da instituição falsificada. Alguns chegaram a desembolsar:
- R$ 10 mil pelo diploma básico
- Até R$ 15 mil por cursos mais 'valorizados' no mercado
- Valores extras por documentos complementares falsificados
Não bastasse o preço absurdo, os compradores ainda corriam o risco de responder judicialmente. Afinal, usar documento falso é crime – e dos graves!
O que mais choca nessa história toda? A facilidade com que algumas pessoas tentam burlar o sistema. Educação não se compra, se conquista. Mas parece que essa lição básica ainda não entrou na cabeça de muita gente.
Agora, a bola está com a Justiça. Resta saber quais serão as consequências para quem organizava o esquema e para quem se aproveitou dele. Uma coisa é certa: diploma falsificado não abre portas, só problemas.