
Imagine passar onze longos anos tentando apagar seus rastros, vivendo na sombra, achando que escapou para sempre. Pois é, essa história teve um final diferente — e dramático — para um homem procurado pela polícia do Rio de Janeiro.
Nesta sexta-feira, dia 5, agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, em uma operação de inteligência articulada com a polícia baiana, prenderam um indivíduo foragido da Justiça há mais de uma década. O crime? Assassinato a tiros cometido em Mendes, cidade do interior fluminense, lá em 2014.
A vítima era um homem de 28 anos — história triste, daquelas que deixam marcas. O acusado, segundo as investigações, foi o autor dos disparos. Mas antes que a Justiça o alcançasse, ele sumiu. Simplesmente evaporou.
Uma década de silêncio — até agora
Onze anos se passaram. Onze. Tempo suficiente para muita coisa mudar — menos a determinação das autoridades. A busca continuou, discreta, persistente. Até que pistas recentes — fruto de um trabalho investigativo paciente — apontaram que o foragido não estava mais no Rio. Na verdade, havia se estabelecido na Bahia, tentando recomeçar longe dos olhos da lei.
Nada como uma cooperação entre polícias para encurtar distâncias. A equipe carioca acionou a Polícia Civil baiana, e juntos fecharam o cerco. A prisão aconteceu sem resistência, mas não sem impacto — quem diria que depois de tanto tempo a conta chegaria assim, tão longe de casa?
E agora, José?
O preso já está à disposição da Justiça. Aguarda audiência de custódia e o inevitável: a decretação de sua prisão preventiva. Tudo indica que em breve será transferido de volta ao Rio de Janeiro — desta vez, sem escolha.
Casos como esse mostram uma verdade incômoda: a Justiça pode até demorar, mas dificilmente esquece. Pode levar anos, cruzar estados, mas uma hora a busca chega ao fim. E para quem achou que havia escapado? Bom, a vida prega peças — ou melhor, a lei prega.
O que você acha? Vale a pena tentar fugir do passado?