O clima estava pesado no fórum, gente. Na tarde desta quinta, o famoso rapper Felipe Ret — ou melhor, Felipe da Silva Ret — apareceu numa audiência virtual que poderia mudar completamente os rumos da sua vida.
De camisa social e ar sério, o artista participou da sessão direto do Presídio de Custódia de Benfica. A questão? Um pedido de progressão de regime — ou seja, trocar a cadeia pela liberdade condicional.
Seu advogado, Dr. Pedro Dantas, não economizou argumentos. Disse que Felipe cumpriu todos os requisitos legais: parte da pena executada, bom comportamento atestado e, claro, laços familiares sólidos. "Ele tem residência fixa, emprego e uma carreira artística que o espera", afirmou, destacando que o músico não representa perigo à sociedade.
Mas do outro lado veio o contra-ataque. O Ministério Público não comprou a ideia e opinou contra a soltura. Na visão dos promotores, ainda não é hora.
Agora, a bola está com a juíza Marcela de Sá Menezes, da 1ª Vara de Execuções Penais. Ela tem até 60 dias para dar o veredito — e todo mundo segura a respiração até lá.
O que rolou antes?
Felipe Ret foi preso em setembro do ano passado, logo depois de se apresentar no famoso festival The Town, em São Paulo. Na época, a justiça decretou a prisão preventiva por suposta participação em uma organização criminosa — acusação que ele nega veementemente.
Desde então, o artista cumpre pena no Rio. E agora, joga sua cartada mais importante: pedir para voltar para casa antes do previsto.
Vale lembrar que, mesmo atrás das grades, Felipe não parou. Lançou música, gravou videoclipe e seguiu conectado com os fãs — mostrando que, sim, a vida segue mesmo quando tudo parece parado.
E agora, é esperar. Sessenta dias pela frente até a juíza decidir: volta para o estúdio ou continua no xadrez?
