
Imagine colocar seu rosto nas mãos de quem se diz especialista, mas na verdade é um verdadeiro perigo disfarçado de jaleco branco. Foi o que aconteceu com várias vítimas em Santa Catarina, onde uma mulher — sem qualquer registro profissional — aplicou procedimentos estéticos que deixaram sequelas irreversíveis.
A polícia confirmou: ela nunca teve formação em biomedicina. Mesmo assim, agia como se fosse expert, aplicando preenchimentos e outros tratamentos em clínicas que, pasmem, nem desconfiavam da fraude.
O estrago foi grande
Não foram apenas um ou dois casos isolados. Várias pessoas procuraram delegacias com queixas de deformações após sessões com a falsa profissional. Algumas ficaram com assimetrias faciais, outras com inflamações graves — e todas com um sentimento de violação de confiança.
"É como se tivessem brincado com a nossa saúde", desabafou uma das vítimas, que preferiu não se identificar. Ela gastou quase R$ 3 mil em procedimentos que, no fim, custaram muito mais: sua autoestima.
Como ela operava?
- Usava documentos falsos para se passar por biomédica
- Aplicava substâncias não regulamentadas
- Trabalhava como "freelancer" em várias clínicas — que agora também podem responder judicialmente
O caso só veio à tona quando as primeiras vítimas — corajosas, diga-se — resolveram denunciar. A delegada responsável pelo caso foi enfática: "Isso não é apenas exercício ilegal da profissão. É um crime contra a saúde pública".
E você, já parou para verificar se o profissional que cuida do seu rosto tem mesmo qualificação? Num mercado onde a vaidade move milhões, a fiscalização — e a nossa atenção — precisam ser redobradas.