
Ela parecia ter todas as credenciais: falava com convicção, usava termos jurídicos e prometia resolver problemas que tiravam o sono de muitos aposentados. Só tinha um pequeno detalhe — nada do que dizia era verdade.
Uma mulher foi presa em Mato Grosso acusada de se passar por advogada e aplicar golpes em idosos, segundo informações da polícia. Os crimes aconteciam através de mensagens e ligações, onde ela oferecia supostos benefícios do INSS que, claro, nunca existiram.
O modus operandi
Imagina a cena: você recebe uma mensagem de alguém que diz ser especialista em direitos previdenciários. A pessoa fala com tanta segurança que até convence. Era assim que ela agia — como uma verdadeira atriz, diga-se de passagem.
- Primeiro, abordava as vítimas por telefone ou WhatsApp
- Depois, pedia documentos pessoais e valores em dinheiro para "agilizar os processos"
- Por fim, sumia sem deixar rastros
Não era pouco dinheiro, não. Algumas vítimas chegaram a perder milhares de reais nessa furada.
Como a fraude foi descoberta?
Tudo começou quando um dos idosos, desconfiado da demora nos "trâmites", decidiu fazer uma simples consulta no site do INSS. Surpresa: não havia nenhum processo em seu nome. Foi o suficiente para acionar a polícia.
Os investigadores descobriram que a falsa advogada nem sequer tinha formação jurídica. "Ela estudou o suficiente para enganar, mas não para exercer a profissão", comentou um delegado envolvido no caso.
O que fazer para não cair em golpes assim?
Olha, nesses tempos de malandragem digital, todo cuidado é pouco. Algumas dicas básicas podem salvar seu dinheiro e sua paz:
- Desconfie de promessas milagrosas — o INSS não funciona assim
- Nunca envie documentos por WhatsApp para desconhecidos
- Sempre consulte diretamente no site ou agência do INSS
- Denuncie qualquer abordagem suspeita
E se alguém te ligar dizendo que pode "acelerar" seu benefício? Desliga na cara. Melhor perder uma suposta oportunidade do que o suado dinheiro da aposentadoria.
Agora a justiceira da vez está atrás das grades, mas infelizmente sabemos que não será a última. Fica o alerta — especialmente para quem tem parentes idosos que podem ser mais vulneráveis a esse tipo de artimanha.