
Ela trabalhava no hospital, tinha acesso a informações sensíveis — e, segundo a polícia, usou isso para aplicar golpes. Uma ex-funcionária de um hospital em Feira de Santana, na Bahia, foi presa nesta quarta-feira (7) sob suspeita de enganar pacientes. A história, que parece saída de um roteiro de filme, virou notícia em toda a região.
Não foi um golpe qualquer. A mulher, cujo nome não foi divulgado (ainda), aproveitava a fragilidade de pessoas em tratamento para convencê-las a pagar por supostos serviços médicos extras. Só que esses serviços... bem, nunca existiram. Dinheiro fácil? Talvez. Crime? Com certeza.
Como o esquema funcionava
Detalhes do modus operandi:
- Alvo: Pacientes em situações delicadas, muitas vezes idosos ou de baixa renda
- Tática: Oferecia "exames complementares" ou "tratamentos prioritários" — tudo invenção
- Pagamento: Em espécie ou por transferência, sempre sem nota fiscal
"Ela conhecia o sistema por dentro", contou um policial envolvido no caso, que preferiu não se identificar. "Sabia exatamente como abordar as vítimas sem levantar suspeitas."
Reação da comunidade
Na fila do posto de saúde próximo dali, a indignação era palpável. "Isso é covardia!", disparou Maria, 62 anos, que preferiu não dar o sobrenome. "A gente já tá sofrendo com doença, ainda tem que lidar com gente sem caráter?"
Já o hospital — que também não teve o nome revelado — emitiu nota dizendo que "repudia veementemente" a conduta da ex-funcionária e que está colaborando com as investigações. Conveniente, não?
Agora, a grande pergunta que fica: quantos casos assim passam despercebidos por aí? A delegada responsável pelo caso adiantou que a investigação continua — e que outras vítimas podem surgir. Fiquem ligados.