
Uma ex-fiscal, atualmente indiciada por envolvimento em um incêndio, revelou que havia emitido alertas sobre os riscos de explosão na pousada de Porto Alegre antes da tragédia que resultou em 11 mortes. Os avisos, segundo ela, foram ignorados pelas autoridades competentes.
O incidente, que chocou a capital gaúcha, ocorreu após uma série de falhas estruturais e de segurança no local. A explosão destruiu parte do edifício, deixando além das vítimas fatais, diversos feridos e famílias desabrigadas.
Alertas ignorados
A ex-fiscal, que preferiu não se identificar, afirmou que os relatórios técnicos apontavam problemas graves na instalação elétrica e no armazenamento de materiais inflamáveis. "A pousada vai explodir", teria sido uma de suas advertências, conforme documentos internos.
Falhas na fiscalização
Especialistas em segurança apontam que a tragédia poderia ter sido evitada se os alertas tivessem sido levados a sério. A falta de manutenção e a negligência nas inspeções são apontadas como as principais causas do desastre.
Consequências da tragédia
Além das vidas perdidas, a explosão gerou comoção nacional e reacendeu o debate sobre a eficácia dos órgãos fiscalizadores. Moradores da região relatam que já haviam notificado irregularidades, mas não obtiveram resposta.
O caso agora está sob investigação do Ministério Público, que promete apurar todas as responsabilidades, incluindo possíveis omissões por parte do poder público.