
Um ex-estagiário de academia foi condenado pela Justiça de Pernambuco a pagar R$ 75 mil à família de um jogador de futebol que faleceu após consumir um suplemento não autorizado. O caso, que chocou a comunidade esportiva, ocorreu em 2025 e acendeu o debate sobre a fiscalização de produtos vendidos em academias.
Os detalhes do caso
Segundo os autos do processo, o então estagiário teria indicado e fornecido o suplemento ao atleta, mesmo sabendo que o produto não possuía registro na Anvisa. O jogador, cuja identidade foi preservada, faleceu poucos dias após o consumo da substância.
Falhas no acompanhamento profissional
O laudo pericial constatou que:
- O produto continha substâncias proibidas para atletas profissionais
- Não havia orientação adequada sobre dosagem e riscos
- A academia não mantinha controle sobre os suplementos comercializados
Impacto na legislação
O caso motivou projetos de lei para aumentar a fiscalização sobre:
- Qualificação de profissionais em academias
- Comercialização de suplementos alimentares
- Responsabilidade civil em casos semelhantes
Especialistas em direito esportivo destacam que a decisão judicial cria um precedente importante para coibir práticas irregulares no setor.