
Um estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) virou alvo de uma denúncia por apologia ao nazismo após tentar se formar com uma suástica pintada no rosto. O caso, ocorrido durante uma cerimônia de colação de grau, gerou indignação e reações imediatas.
De acordo com testemunhas, o jovem apareceu no evento com o símbolo associado ao regime de Adolf Hitler claramente visível. A atitude foi considerada uma afronta à memória das vítimas do Holocausto e uma violação dos princípios éticos da instituição.
Reação da universidade e autoridades
A UFRGS emitiu uma nota repudiando o ato e afirmou que tomará as medidas disciplinares cabíveis. Além disso, o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que já abriu um inquérito para apurar possível crime de apologia ao nazismo, previsto no artigo 20 da Lei nº 7.716/1989.
Especialistas em direito lembram que a liberdade de expressão não protege discursos de ódio ou a glorificação de regimes totalitários. A legislação brasileira é clara ao criminalizar a difusão de símbolos e ideologias que incitem a discriminação ou a violência.
Impacto e repercussão
O episódio reacendeu o debate sobre tolerância e limites da liberdade individual em ambientes acadêmicos. Nas redes sociais, usuários criticaram veementemente o estudante, enquanto grupos de direitos humanos cobraram uma resposta firme das autoridades.
Este não é o primeiro caso do tipo no Brasil. Nos últimos anos, vários incidentes envolvendo simbologia nazista em universidades levaram a processos judiciais e suspensões disciplinares.