
Numa trama que parece saída de um filme policial, um empresário de Santa Catarina decidiu resolver suas diferenças societárias da pior maneira possível. Na última semana, ele foi preso após sequestrar o próprio sócio e — pasme — obrigá-lo a assinar a transferência de 50% da empresa. Sim, você leu certo.
Segundo relatos, o clima entre os dois já não estava nada bom. Discussões sobre o rumo do negócio, desentendimentos financeiros... Mas ninguém esperava que as coisas chegassem a esse ponto. O que começou como uma reunião de "acertos" terminou com o sócio sendo levado contra a vontade para um local isolado.
O sequestro que virou pesadelo
Imagine a cena: em plena luz do dia, o empresário — que vamos chamar de "João" para preservar a identidade — convenceu o sócio a entrar no carro para "conversarem melhor". Só que o destino não era um restaurante ou escritório. Era um sítio afastado, onde o pobre coitado ficou detido por horas.
"Ou você assina, ou a coisa fica feia", teria dito o agressor, segundo o boletim de ocorrência. E não era bluff. Com ameaças e intimidação, conseguiu o que queria: a assinatura no documento que transferia metade da empresa para seu nome.
Como a polícia descobriu
O que o criminoso não contava? Que o sócio libertado teria coragem de denunciar. Mal saiu do cativeiro improvisado, foi direto à delegacia — ainda com as marcas psicológicas do trauma. A polícia agiu rápido, localizando e prendendo o acusado em menos de 24 horas.
Detalhe macabro: no carro do suspeito, encontraram cordas, uma arma branca e — ironia das ironias — cópias do contrato social da empresa. Parece que ele já estava preparado para o golpe há tempos.
As consequências
Agora, o que era um problema entre sócios virou caso de Justiça. O acusado responde por sequestro, cárcere privado e extorsão. Se condenado, pode pegar até 10 anos de cadeia. Já a empresa... Bom, essa história toda deixou um rastro de desconfiança que nenhum contrato vai resolver.
Moral da história? Há mil maneiras de resolver conflitos empresariais. Sequestrar o sócio definitivamente não é uma delas.