Aquelas ruas escuras de Patos de Minas testemunharam uma cena digna de filme de terror na última semana. Dois homens – que imagino estarem com a consciência pesada – agora estão atrás das grades, acusados de um crime que parece saído de um roteiro macabro.
Tudo começou, ou melhor, tudo terminou na morte brutal de um mototaxista. A vítima, cujo nome ainda reverbera nas conversas de bar do bairro, foi vítima de uma armadilha covarde. Segundo as investigações – e aqui a gente se pergunta o que passa na cabeça de alguém pra fazer uma coisa dessas – a dupla teria marcado um suposto serviço de transporte.
Mas era tudo armação.
Quando o mototaxista chegou no local combinado, encontrou não um passageiro, mas sua sentença de morte. Os tiros ecoaram na noite silenciosa, e quando a poeira baixou, restou apenas o corpo sem vida do trabalhador.
As Pistas que Não Mentem
A Polícia Civil, esses heróis anônimos que insistem em trazer um pouco de ordem pro caos, não mediu esforços. As câmeras de segurança pela cidade viraram testemunhas oculares digitais, capturando cada movimento suspeito. E olha, não deu outra – as imagens foram cruciais para identificar os suspeitos.
Dois homens, jovens, com histórias que provavelmente se perderam em algum caminho errado. Foram localizados e presos em flagrante, aquele momento tenso onde a justiça finalmente coloca as mãos em quem acha que pode brincar de deus.
O Que Resta
Enquanto isso, a família do mototaxista chora uma perda irreparável. Um pai? Um marido? Um amigo? As reportagens não falam disso, mas eu me pergunto: quantas histórias foram interrompidas por essa bala perdida?
O caso agora segue para a Justiça – aquela máquina sometimes lenta, mas que eventualmente gira. Os acusados responderão por homicídio qualificado (que eufemismo bonito para assassinato premeditado). E a comunidade, essa fica tentando entender o inexplicável.
Patos de Minas acordou mais uma vez com a notícia de que a violência não escolhe endereço. E a gente fica aqui, na torcida para que a justiça – dessa vez – não seja apenas feita, mas seja vista sendo feita.
